quinta-feira, 5 de abril de 2012

Jesus no Getsêmani e a Santa Ceia

Hoje é Quinta-Feira Santa, e tem três passagens de grande significado na Vida de Jesus. A Santa Ceia e a Oração no Jardim de Getsêmani, que fazem parte dos Mistérios do Santo Rosário, vou destacá-las em seguida para leitura.
A terceira passagem é sobre os Apóstolos. Muitos cristãos pensam e dizem que os Apóstolos fugiram e abandonaram Jesus no ato de sua prisão. Essa interpretação é um engano. Na verdade os Apóstolos reagiram, mas Jesus interferiu e não permitiu a ação, pois a Sua Palavra era contra a violência. Jesus sabia que teria que enfrentar sózinho tudo o que viria pela frente. Nem os Anjos poderiam interferir, que a tudo observavam com dor no coração, mas nada poderiam fazer. O que João, Lucas e Matheus contam a respeito:

                                                                                


Jo 18,7-11 (Jesus) Perguntou-lhes pela segunda vez: “A quem procurais?” Eles responderam: “A Jesus de Nazaré”. Jesus falou: Já vos disse que Sou Eu. Se for a Mim que procurais, deixai que estes se retirem”. Assim devia cumprir-se a palavra que Ele havia dito: “Ninguém se perderá daqueles que Me deste”. Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou-a e feriu o escravo do Sumo Sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. O escravo se chamava Malco. Jesus porém disse a Pedro: “Põe a espada na bainha, será que não devo beber o cálice que o Pai Me deu?”

Lc 22,49-51  Os que estavam com Ele, vendo o que ia suceder, disseram-Lhe: “Senhor, vamos atacá-los à espada?” E um deles feriu o escravo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. Tomando a palavra, Jesus disse: “Deixai, basta!” E tocando-lhe a orelha, o curou.

Mt 50-52  ...Então eles avançaram sobre Jesus e o prenderam. Nisso um dos que estavam com Jesus meteu a mão na espada, puxou-a e feriu o escravo do Sumo Sacerdote, decepando-lhe a orelha. Jesus, porém, lhe disse. “Põe a espada na bainha, pois quem toma da espada, pela espada morrerá”.


A Santa Ceia


Jesus prenuncia a consumação da Sua Obra. Sabia que tinha chegado a hora de passar deste mundo para o Reino do Pai. Pede aos discípulos a preparação da Ceia da Páscoa. “Ide à cidade, à casa de certo homem, e dizei-lhe: O Mestre mandou dizer: O Meu tempo está próximo; Quero celebrar a Páscoa com meus discípulos”. Chegada a tarde Ele Se pôs à mesa com os Doze. Durante a ceia, Jesus levantou-Se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e enxugá-los. Jesus propõe Sua humilhação e Seu serviço como um exemplo aos seus discípulos. Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e pronunciou a benção. Depois partiu o pão e deu aos discípulos dizendo: “Tomai e comei. É o Meu Corpo, o Verbo encarnado que deve se tornar vivo entre vós”. Em seguida tomando um cálice e, depois de dar Graças deu-lhes dizendo: “Bebei dele, pois isto é Meu Sangue, o Sangue da Nova Aliança, que será derramado para o perdão de vossos pecados. Digo-vos que não beberei deste fruto da videira até o dia em que O beberei de novo convosco no Reino do Meu Pai. Onde dois tais fizerem para Minha Memória, reunindo-se em Meu Nome, estarei entre eles”. Então Cristo Se faz Alimento com Seu Corpo e Seu Sangue através dos sinais do pão e do vinho. E, por Seu Amor a humanidade, para iluminar o Caminho da salvação de todos, Jesus Se oferecerá em sacrifício.

                                         
Oração de Jesus no Getsêmani


Jesus chegou a um sítio chamado Getsêmani, que ficava no Monte das Oliveiras. Levou consigo Pedro, Thiago e João, e começou a ficar triste e angustiado. Disse aos três Apóstolos: “Ficai aqui e vigiai Comigo!” Afastou-se uma distância e pôs-Se de joelhos e orava dizendo: “Pai, se queres, afaste de Mim este cálice; contudo, não se faça a Minha Vontade, mas a Tua”. Voltou aos discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: “Não fostes capazes de vigiar uma hora comigo? Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O Espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Com tais palavras se referia não só a eles, mas a Si Mesmo. A Sua Divindade se retraiu a fim de deixar o Homem Jesus assumir a decisão definitiva. Afastou-Se pela segunda vez e orou: “Pai, se este cálice não pode passar sem que dele Eu beba, faça-se A Tua Vontade”. E cheio de angústia orava com mais insistência. Novamente os discípulos estavam adormecidos. E pela terceira vez Jesus voltou a orar: “Pai, sei ser possível afastar esse cálice. Mas Tua Vontade, somente, Se faça, por isto o tomarei”. Jesus acorda os discípulos e diz: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação. Deveis ser sempre fortes. Chegou o momento em que serei entregue aos Meus adversários”.

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Wladimmir Fernandes